Jogo das Pedrinhas
Eram precisas cinco pequenas pedrinhas arredondadas como material.
Escolhia-se o local do jogo, normalmente no chão ou na soleira da porta. Depois, com os jogadores dispostos em círculo iniciava-se o jogo; as cinco pedrinhas eram lançadas ao chão de forma a ficarem o mais juntas possível. O primeiro jogador agarrava uma pedrinha, lançava-a ao ar e apanhava-a sem a deixar cair. Entretanto tinha que tirar do conjunto que estava no chão uma pedra e apanhar, com a mesma mão, a que estava em queda. Então juntava novamente as cinco pedrinhas e lançava-as de novo ao chão.
Repetia a operação anterior, só que, quando lançava a pedrinha ao ar, em vez de apanhar uma pedra teria de apanhar duas.
Prosseguia assim, até às cinco, caso conseguisse desenvolver as acções com êxito. Se falhasse dava a vez a outro jogador. Quando voltasse a jogar, recomeçava na situação que tinha falhado.
Após terminado o último lançamento, teria que pegar nas cinco pedras, lançá-las ao ar e tentar apanhá-las nas costas da mão.
Ganhava quem conseguisse ficar com o maior número de pedras nas costas da mão.

 

Jogo das Caricas

 

Jogava-se no muro da escola primária de Valongo do Vouga com 2 jogadores.

Era marcado um ponto de referência com um espaço entre as duas caricas, de cerca de meio metro.

 Depois tinha início o jogo e quem acertasse mais vezes na carica ganhava.

 

Havia outra forma de jogar caricas que consistia em desenhar uma pista no chão com linhas laterais e uma meta definida. Cada jogador fazia saltar a sua carica ao longo da pista e ganhava o que conseguisse chegar com a sua carica primeiro à meta.

Sempre que a carica saisse fora dos limites, o jogador teria de voltar ao início.

 

 

 
 
Jogo da Cirumba
 
 
Este jogo exigia apenas seis pessoas, nem mais nem menos. Dai acabar por ser jogado essencialmente nas escolas. Começáva-se por desenhar um retângulo no chão, com dois corredores laterais paralelos e um central, perpendicular ao dois laterais. Havia uma equipa dentro dos corredores do retângulo (3 jogadores) e uma de fora (3 jogadores) a tentar entrar, tentantando atravessar todo o campo de jogo, do primeiro corredor até ao último, e depois fazer o percurso inverso, sem ser tocado, pois ai perderia.Apenas o jogador do primeiro corredor lateral podia passar para o corredor central para tentar apanhar os jogadores da outra equipa. Penso que bastava um dos jogadores conseguir fazer a travessia com êxito para que a equipa ganhasse.
Com a construção da Escola C + S de Valongo do Vouga, passou a ser muito mais simples jogar a cirumba, já que mesmo em frente ao edifício principal, o padrão dos materiais usados no chão são o desenho perfeito de uma cirumba, bastava delimitar o retângulo.

 

Este jogo começava com vários jogadores numa grande roda, em que as mãos direitas estavam posadas nas mãos esquerdas. Os jogadores começavam a cantar a seguinte música de uma forma "aportuguesada".

 

"Dans ma maison sous terre

sous terre

Omawé omawé

Tao tao ouistiti

Tao tao ouistiti

Un Deux  Trois"

 

Ao ritmo da música iam batendo com a mão direita na mão direita do jogador seguinte, pela ordem em que se encontravam. No final da música, na batida do "trois", o jogador que recebia a batida, tentaria retirar a mão antes que o jogador anterior lhe tocasse. Se conseguisse, continuaria a jogar e o outro sairia da roda, senão, sairia ele. A roda ia assim ficando cada vez mais pequena. Até que se chegava à final, onde estariam apenas 2 jogadores. Estes apertavam as mãos e rodariam-nas ao ritmo da música, para assim ver qual ficaria por cima ou por baixo. Após isto, ambos abriam as mãos e colocavam as palmas das mãos juntas, um com as palmas para baixo e o outro com as palmas para cima. O que estava por baixo teria de tocar com as palmas em cima da mão ou das mãos do colega pelo menos 2 vezes em 3 tentativas. O que estava por cima tentaria puxar as mãos para trás na altura da batida.

Este jogo era muito jogado no Adro da Igreja de Valongo, antes ou depois da catequese.

 

 

Jogo do Ringue

Para este jogo era preciso um ringue, de preferência de borracha, para não causar lesões nos jogadores. Para além disso, era preciso uma área bastante ampla, dependendo muito do número de jogadores. Formavam-se duas equipas que estavam separadas por uma linha no chão a meio do retângulo. As equipas atiravam o ringue uma à outra, com o objetivo de o conseguir apanhar ainda no ar, pois só ai podiam atirar para "matar" um dos jogadores da equipa adversária. O jogador que fosse "morto" iria para trás da linha do fundo da equipa contrária e continuaria a jogar, colocando a outra equipa numa situação mais complicada, já que podiam ser atingidos de ambos os lados. Sempre que um jogador era atingido, tinha o direito a lançar o ringue. Se o jogador atingido

 

conseguisse agarrar o ringue, não era considerado "morto" e podia, por sua vez, "matar". Sempre que o ringue saía dos limites do campo, esta ficaria a pertencer à equipa contrária. Ganhava a equipa que conseguisse "matar" 1º todos os jogadores adversários.

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